Bloco K é um dos termos que vem tirando o sono de muitos profissionais da área fiscal e contábil das indústrias e empresas atacadistas. Isso porque, as empresas desses setores, tributadas no lucro real tenham que enviar, através do SPED Fiscal, o livro Registro de Controle da Produção e do Estoque o famoso livro modelo 3.
O bloco K é o livro de produção e estoque em sua versão digital. Criado pelo ajuste SINIEF 02, de 1972, o livro de registro de controle da produção e estoque – Modelo 3 já nasceu com a possibilidade de ser substituído por relatórios que demonstrassem a real movimentação do estoque das empresas.
O objetivo era informa para o fisco federal e estadual as movimentações de estoque, a árvore de produção e controlar o custo médio das mercadorias e dos produtos.
No Bloco K as empresas devem cadastrar os produtos utilizados para a fabricação do produto final, detalhando o consumo específico, já em casos de perdas normais em qualquer processo produtivo ou troca de insumos será necessário registrar essa informação para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros.
A Receita Federal tem como objetivo acabar com a sonegação, mas as indústrias que possuem ou não um controle preciso de produção e estoque. Todas as variações de consumo e diferenças de inventários irão atrair fiscalizações que podem gerar multas e outras sanções.
Hoje a receita federal dispõe de aproximadamente 7.000 agentes fiscais, sendo que no estado de SP encontra-se o maior efetivo, em torno de 4.300 fiscais.
Tenha cuidado, hoje uma implantação adequada do bloco k significa: